Funcionários da Foxconn Protestam na Fábrica de iPhones
Funcionários da Foxconn Protestam na Fábrica de iPhones
Nesta quarta-feira, aconteceram tumultos na maior fábrica de iPhones do mundo, localizada na cidade chinesa de Zhengzhou. A fonte partir de videos compartilhados nas redes sociais.
As imagens amplamente circuladas mostram centenas de trabalhadores da Foxconn em protesto, colidindo com a polícia e alguns sendo confrontados por força do estado. Além disso, alguns vídeos mostram trabalhadores reclamando da comida fornecida, já outros mostram pessoas protestando por não receberam bônus, como prometido.
More riots broken out at Foxconn factory in communist #china‘s Zhengzhou. Violence clashes escalated by both CCP & chinese rioters, tear gas grenades were fired as chinese rioters returned hostiles w/ fire distinguisher. pic.twitter.com/5OU7dXAiiE
— Northrop Gundam ∀🦅⚔️ (@GundamNorthrop) November 23, 2022
Funcionários da Foxconn Protestam na Fábrica de iPhones
Com cerca de 200.000 trabalhadores, a fábrica de Zhengzhou é a maior produtora de iPhones da Foxconn. A Foxconn é responsável por montar cerca de 70% dos iPhones que a Apple vende, e tem lutado para manter os funcionários no local, enquanto evita os bloqueios da COVID.
A política de zero COVID da China exige que as cidades adoem rapidamente os surtos por meio de restrições e, com a propagação da COVID. Entretanto muitos trabalhadores quiseram voltar para casa para evitar ficar presos na fábrica, caso haja um bloqueio mais rigoroso.
Os trabalhadores também ficaram insatisfeitos com as restrições na fábrica, como o fechamento da cafeteria e a escassez de suprimentos, que acabou causando pânico. Problemas de funcionários na fábrica de Zhengzhou podem fazer com que a produção do iPhone caia em até 30%. A Foxconn tentou mitigar os problemas de fornecimento oferecendo bônus e aumentando a produção em outra fábrica em Shenzhen, mas os trabalhadores da fábrica de Zhengzhou acusaram a Foxconn de não cumprir acordos contratuais.
“Eles mudaram o contrato para que não pudéssemos obter o subsídio como eles haviam prometido. Eles nos colocam em quarentena, mas não fornecem comida”, disse um trabalhador da Foxconn em vídeo compartilhado on-line. “Se eles não atenderem às nossas necessidades, continuaremos lutando.”