Eu certamente espero que não chegue a isso, mas, sim, se não houver outra escolha, farei um telefone alternativo”, twittou Musk na sexta-feira.
O novo dono do Twitter, Elon Musk, faz tantos tweets na plataforma que as vezes é difícil acompanhar. Só nesta semana, Musk entrevistou os usuários do Twitter perguntando se ele deveria fornecer “amnistia geral” às contas suspensas e entrou em uma briga pública sobre se o fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, possui uma parte do Twitter. Na sexta-feira, Musk estava na mesma pegada, dizendo às pessoas que ele pode fazer um telefone alternativo para enfrentar a Apple e o Google.
Os comentários do bilionário de tecnologia foram feitos, naturalmente, em resposta a um tweet dirigido a ele pela podcaster conservadora Liz Wheeler. Na tarde de sexta-feira, Liz twittou que Musk deveria fazer seu próprio telefone, se acontecer de a Apple e Google banirem o Twitter. O futuro do Twitter nas lojas de apps tem ficado em alta nos últimos dias, conforme o compromisso de Musk com a liberdade de expressão.
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“Se a Apple e o Google inicializarem o Twitter de suas lojas de aplicativos, @elonmusk deve produzir seu próprio smartphone. Metade do país ficaria feliz em abandonar o iPhone e Android tendenciosos”, disse Wheeler na sexta-feira. “O homem constrói foguetes para Marte, um smartphone bobo deve ser fácil, certo?”
Três horas depois, Musk disse a Wheeler que construiria seu próprio telefone se o Twitter fosse banido. No que poderia ter sido uma homenagem a Musk, que adora pesquisar pessoas no Twitter, Wheeler começou uma pesquisa própria perguntando às pessoas se elas usariam um “tELONphone”.
Um telefone da Tesla?
No momento da publicação, “Sim” foi a principal resposta, com 56,2% dos 52.707 votos expressos no entanto o número continuou a crescer.
“Eu certamente espero que não chegue a isso, mas, sim, se não houver outra escolha, farei um telefone alternativo”, twittou Musk.
Tanto a Apple quanto o Google têm políticas que proíbem apps que contenham discurso de ódio, fala discriminatória, bullying, assédio e conteúdo sexualmente explícito. Como prova a Apple e Google expulsaram o Parler de suas lojas de aplicativos, que segundo as empresas ajudou os manifestantes a planejar o evento do Capitólio. Entretanto, depois de muitos usuários reclamarem, permitiram volta do app com alterações. Kanye West, que legalmente mudou seu nome para Ye, está supostamente em negociações para comprar a Parler.